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segunda-feira, 10 de setembro de 2012

IBOGAINA NO COMBATE AS DROGAS

A dependência é um processo longo e doloroso e se instala no organismo, cresce e domina a pessoa. A internação é obrigatória. Depois do período de desintoxicação, crises de abstinência ainda provocam febre, náuseas, dores.  Durante meses, necessidades vitais, como alimentação e sono ficam comprometidas. Vive-se um período tenso, em relações familiares e sociais se deterioram, a carreia entra em colapso, a recaída é iminente. Para enfrentar esse panorama sombrio, cientistas americanos apostam na ibogaina, um alucinógeno usado em rituais africanos. A ideia é que ela funcione como um antídoto ás droga mais conhecido.

Partes da planta
 No Congo e no gabão, é comum o uso da ibogaina, extraída da casca da raiz da planta Tabernanthe Iboga, em rituais religiosas, de caça e de iniciação sexual. Ingerida em altas quantidades, ela provoca alucinações. Em concentrações menores, os nativos a utilizam como anestésico e remédio para fadiga. A cura pela ibogaina tem a experiência científica, mas também um caráter místico. Na farmacologia, tem uma ação desvendada. Ela ataca uma ação comum a todos os narcóticos no cérebro, que promovem o aumento da concentração de dopamina, um dos principais neurotransmissores (substâncias que fazem a comunicação entre neurônios). Essa elevação provoca uma imediata sensação de bem-estar e uma tendência de repetição de comportamento. Com o consumo continuo, a produção e a concentração desse neurotransmissor ficam condicionados ao uso de drogas e fatores a ela associados. |Se uma pessoa é alcoólatra, por exemplo, o simples fato de entrar em um bar já estimula a beber e faz com que ela se sinta melhor. Na falta da droga, ocorre uma espécie de falha de comunicação entre os neurônios e o organismo entra em colapso.
A Tabernanthe Iboga
O que os cientistas não conseguem explicar é o lado místico da planta. As características psicoativas da substancias levam o dependente a uma realidade extrassensorial e a uma busca pelas respostas por seus desvios comportamentais.  Visto que a ibogaina abre as portas  da percepção e possibilita rever o passado. Seria, principalmente, um desencadeador para um processo de autoconhecimento.
O viciado em drogas é uma pessoa doente no corpo, na mente e no espírito. A ibogaina “é um remédio secular para um problema moderno”, afirma a psiquiatra Débora Mash, professora titular de Neurologia da Universidade de Miami.
Segundo o prof° Rogério Souza do IBTA (Instituto Brasileiro de Terapias Alternativas), a ação da ibogaina deu-se o aumento dos níveis de dopamina, serotonina e da GDNF (Proteína responsável pela produção de conexões neurais.
O prof° Rogério Souza diz ainda que o IBTA (Instituto Brasileiro de Terapias Alternativas) é o único na aplicação da IBOGAINA  na região de Campinas.

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