Para a Minha Amiga Denise.
Pense: Na vida tudo passa.
Embora, o distanciamento mais comum e que venha logo em nossa mente seja a distância física, territorial, no entanto, o que eu pretendo registrar aqui é aquele tipo de distanciamento inerente aos relacionamentos: "Quando o encantamento inicial (euforia, empolgação, enamoramento) ou os sentimentos vão perdendo a sua força e a sua dimensão com o passar do tempo, devido a rotina do casal, a mudança de frequência entre o casal e problemas de ordem pessoal de uma das partes ou de ambas". Nem sempre, o desinteresse afetivo é promovido pelo surgimento de outra paquera ou paixão em sua vida.
"Simplesmente, o casal se perdeu no meio do caminho. O afeto que de repente sugeria ou aparentava ser um elo de ligação, bastante forte, demonstrou-se em algum momento não ser bem assim. Nada melhor do que o tempo e os obstáculos para testarem tal afeto."
Alguns sucumbem, outros não. Existem alguns sentimentos que só crescem com o tempo e a medida, em que eles são testados. Mas, quando ocorre esse distanciamento, quem é o culpado? O que ainda gosta (igual ou até mais) ou o que deixou de gostar (em menor proporção ou perdeu o interesse)? Ao meu modo de entender, apontar culpados não ajudará em nada, até porque, ninguém tem culpa quando existe uma perda no meio do caminho.
"Claro que eu sou contra e terminantemente implacável quando ocorrem situações de sacanagem, traição e mau caratismo, como por exemplo, se envolver com várias pessoas ao mesmo tempo, não sendo sincero com nenhuma das pessoas envolvidas, e/ou fazendo uma substituição premeditada e sumária."
Mas, existem casos e casos. Quem nunca se envolveu involuntariamente com alguém, mesmo estando acompanhado? Essa pedra eu jamais poderei tacar. Os sentimentos mudam, as relações mudam, porque, em algum momento, nós mudamos também, muitas vezes, de forma imperceptível e, quando percebemos, algo mudou.
"Talvez, o fogo escaldante, tenha abrandado. O interesse sexual tenha cessado. O amor se transformou em carinho e afeto. O companheiro se transformou em amigo. Enfim, tudo pode mudar, seja de forma natural ou premeditada."
"É muito mais fácil aceitar falhas, ausências e omissões e solidarizarmos com aquilo, ou com quem nos identificamos e, de certa forma, detectamos em nós o gene da ação, da intenção.
Sentimentos não são cálculos matemáticos, como diria Clarice Lispector, e nem tão pouco podemos alimentá-los de forma racional. Ou você sente ou não sente.
Enfim: "As lágrimas não reparam os erros!!!"
Gostei dos seus conselhos. Nada como a experiência, não é? rsrsrsr
ResponderExcluirVerdade Megui, eu deixei estes conselhor para uma amiga que se separou recentemente e está angustiada, mais como eu disse: tudo passa.
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