O Homem não descende do macaco !
Contrariamente ao cenário admitido desde Darwin, o Homem não descende do macaco, ele próprio é um macaco, tendo partilhado um "ancestral comum" com o chimpanzé. É esta a história verdadeira apresentada em duas revistas : National Geographic e Sience & Vie.
A vida é frágil na África, mas alguns restos mortais têm uma história para contar.
A bacia de Afar localiza-se mesmo em cima de uma falha, em alargamento, da crosta terrestre. Ao longo das eras, os vulcões, os terramotos e a lenta acumulação de sedimentos convergiram entre si para enterrar as ossadas e, muito mais tarde, as devolverem à superfície sob a forma de fósseis.
A bacia de Afar localiza-se mesmo em cima de uma falha, em alargamento, da crosta terrestre. Ao longo das eras, os vulcões, os terramotos e a lenta acumulação de sedimentos convergiram entre si para enterrar as ossadas e, muito mais tarde, as devolverem à superfície sob a forma de fósseis.
De acordo com o paleoantropólogo Tim White, da Universidade da Califórnia, "há milhões de anos que morrem pessoas neste lugar. De vez em quando, temos a sorte de descobrir aquilo que delas resta".
No ano passado, Outubro, o projeto de investigação Middle Awash, co-dirigido por Tim White juntamente com os colegas Berhane Asfaw e Giday Wolde Gabriel, anunciou um achado produzido 15 anos antes: a descoberta do esqueleto de um membro da família humana morto há 4,4 milhões de anos num local denominado Aramis, cerca de trinta quilómetros a norte do lago Yardi. Pertencente à espécie Ardipithecus ramidus, esta adulta (batizada "Ardi") tem mais de um milhão de anos do que a famosa Lucy e fornece informação sobre um dos problemas-chave da evolução: a natureza do antepassado que partilhamos com os chimpanzés.
No ano passado, Outubro, o projeto de investigação Middle Awash, co-dirigido por Tim White juntamente com os colegas Berhane Asfaw e Giday Wolde Gabriel, anunciou um achado produzido 15 anos antes: a descoberta do esqueleto de um membro da família humana morto há 4,4 milhões de anos num local denominado Aramis, cerca de trinta quilómetros a norte do lago Yardi. Pertencente à espécie Ardipithecus ramidus, esta adulta (batizada "Ardi") tem mais de um milhão de anos do que a famosa Lucy e fornece informação sobre um dos problemas-chave da evolução: a natureza do antepassado que partilhamos com os chimpanzés.
Por mais sensacional que seja, o Ardipithecus ramidus representa um mero momento no nosso percurso evolutivo, desde a época em que éramos obscuros símios até nos tornarmos na espécie que detém nas suas mãos o destino do planeta. À superfície da Terra, não existe lugar melhor do que o curso médio do Awash para observar o modo como esta transformação teve lugar. Além de Aramis, os estratos ali existentes representam outros 14 períodos cronológicos diferentes e proporcionaram a descoberta de hominídeos (membros da nossa exclusiva linhagem, igualmente denominados hominíneos), desde formas ainda mais antigas e primitivas do, que o Ardipithecus ramidus até representações iniciais do Homo sapiens.
Para Tim White muitas destas "janelas temporais" situam-se em tão estreita proximidade que se poderia literalmente passar de uma para outra no curso de um par de dias.
Adaptado de um artigo publicado na revista National Geographic - Julho 2010
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