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sábado, 10 de dezembro de 2011

CHINA E ÍNDIA SE OPÕEM AO ACORDO PARA O MUDAR O CLIMA E CONFERÊNCIA NÃO TEM ACORDO ENTRE PAÍSES

China e Índia se opuseram neste domingo de manhã em Durban (África do Sul) à União Europeia sobre os termos de um eventual acordo de luta contra o aquecimento global sob a égide da ONU para 2015, constatou um jornalista da AFP.
Reunidos com mais de 190 países em sessão plenária da conferência da ONU sobre o clima, os representantes indianos e chineses manifestaram, com veemência, sua oposição à proposta europeia relativa à natureza jurídica de um futuro acordo global para 2015.
Este profundo desacordo poderá levar esta conferência ao fracasso, caso não seja superado nas próximas horas.
Acabará num grande fracasso a Conferência de Durban?
Um projeto de texto, duramente debatido há 48 horas, propõe um compromisso com um acordo incluindo todos os países do planeta, que seria adotado em 2015. A polêmica reside na natureza jurídica deste texto.
A Europa deseja que seja o mais vinculante possível. A China e a Índia consideram que não podem se comprometer com um acordo deste tipo, lembrando a responsabilidade histórica dos países industrializados no acúmulo de gases do efeito estufa na atmosfera.
"A Índia jamais será intimidada", ressaltou, claramente revoltada, a ministra indiana do Meio Ambiente, Jayanthi Natarajan.
"Fazemos as coisas que vocês não fazem (...) Estamos agindo, queremos ver suas ações reais", lançou irritado Xie Zhenhua, principal responsável chinês para questões climáticas, referindo-se aos países industrializados.
O lançamento deste "mapa do caminho" para um tratado global é a condição imposta pelos países europeus para retomar novos compromissos como parte do Protocolo de Kyoto a partir de 2013 e, com isso, mantê-lo vivo.
Diversos ministros e negociadores climáticos deixaram hoje a cidade sul-africana de Durban sem que um acordo tivesse sido alcançado e em um momento no qual o prazo se esgota ante à perspectiva de que a ausência de um pacto coloque em risco as mais recentes iniciativas na luta contra o aquecimento global.
Negociadores de 194 países atravessaram as noites de quinta e sexta-feira na busca por um acordo. No entanto, quase 24 horas depois do horário previsto para o encerramento das negociações climáticas, os trabalhos mantinham-se presos a um impasse aparentemente relacionado à próxima fase do combate às mudanças climáticas.
Caso não haja tempo para uma definição, existe a possibilidade de uma nova conferência ser convocada em breve para viabilizar a conclusão dos debates. Existe também a possibilidade de os ministros se reunirem às margens da Rio +20, em maio do próximo ano, para buscar um acordo. Um dos principais pontos de impasse é uma cláusula encorajando os países a prometerem reduções mais ousadas de gases causadores do efeito estufa.
Mais de 80 países já fizeram promessas voluntárias ou transformaram em lei o controle de emissões de poluentes. Juntos, no entanto, eles não seriam suficientes para reverter uma elevação potencialmente catastrófica das temperaturas globais no decorrer do século, segundo projeções e modelos científicos amplamente aceitos. As informações são da Associated Press.

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