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sábado, 14 de janeiro de 2012

SAPUCAIA CORRE RISCOS DE NOVOS DESLIZAMENTOS ALERTA O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO

O secretário de Planejamento e Defesa Civil de Sapucaia, Marco Antônio Teixeira, afirmou nesta sexta-feira que não descarta um novo deslizamento de terra no distrito de Jamapará, no Centro-Sul Fluminense. Segundo ele, parte do material que se desprendeu do alto do morro no dia da tragédia, que deixou 22 mortos, ainda não desceu. De acordo com o secretário, no entanto, ainda não há uma data definida para a retirada do material que ainda pode descer do morro.
- Dois terços do material ainda está lá no alto, no entanto, ele mexeu. Existe um alto risco em duas áreas que fui analisar - afirmou o secretário à Agência Brasil, que destacou ainda que será necessária ajuda do governo do estado com máquinas de grande porte e suporte técnico.
Mais cedo, o ministro da Defesa, Celso Amorim, se reuniu com o comandante militar do Leste, general Adriano Pereira Júnior, no Rio, para avaliar a situação da chuva que atingiu os estados do Rio, Espírito Santo e de Minas Gerais. Em seguida, Amorim participou de um sobrevoo sobre as áreas de risco de Sapucaia, no Centro-Sul Fluminense; além de Itaipava, Friburgo, Petrópolis e São José do Vale do Rio Preto, na Região Serrana.
As buscas por vítimas de deslizamentos foram encerradas em Sapucaia.
Apesar disso, a situação no município ainda é preocupante.
- Claro que sempre existe alguma carência, sempre seria bom ter mais, mas acho que estamos muito mais preparados do que no ano passado e um elemento essencial, por exemplo, é o lançamento de pontes, vamos continuar adquirindo equipamento que nos ajudará. O sistema de alerta também está funcionando melhor, o que possibilitou evitar algumas tragédias - disse o ministro, também à Agência Brasil.
As buscas das vítimas da tragédia em Sapucaia foram encerradas na noite da quinta-feira, depois que os últimos dois corpos foram resgatados. De acordo com a Secretaria estadual de Defesa Civil, foram 21 óbitos em decorrência do soterramento que atingiu, pelo menos, oito casas, e uma morte decorrente de uma casa que desabou no município. O trabalho recomeçou nesta sexta-feira apenas para a limpeza da região. No total de mortos, foram 18 adultos, sendo 12 homens e 6 mulheres, e quatro crianças - um menino e três meninas. Os dois últimos corpos foram identificados como Luciano Rezende, de 39 anos, e Ana Cássia, de 42 anos.
Na quinta-feira, depois de um sobrevoo nas áreas alagadas em Campos de Goytacazes, no Noroeste Fluminense, o secretário de Estado de Saúde, Sérgio Côrtes, acompanhado de agentes da Vigilância e Atenção à Saúde da Secretaria estadual de Saúde e da prefeita do município Rosinha Garotinho, anunciou a montagem de um hospital de campanha na localidade de Três Vendas, bairro atingido pelas águas do Rio Muriaé, depois de rompimento de dique na região. O secretário percorreu os municípios mais atingidos pelas chuvas no Noroeste Fluminense. O objetivo era avaliar as necessidades das Secretarias municipais de Saúde de cada uma das cidades, verificar os planos de contingência para os casos de enchentes, os estoques de insumos e vacinas, a situação dos pronto socorros e dos locais de abrigo e pontos de apoio para desalojados e desabrigados.
Também na quinta-feira o Ministério da Saúde liberou R$ 7,8 milhões para o município de Campos. Os recursos devem ser utilizados na reestruturação da rede de saúde local e na ampliação do atendimento à população atingida pelas enchentes. Essa é uma parcela de antecipação do valor previsto para financiar a média e alta complexidade da cidade. Segundo o ministério, a transferência ocorre por meio do Fundo Nacional de Saúde, em parcela única, diretamente para o Fundo municipal de Saúde de Campos. O município terá prazo de 180 dias para prestar contas.

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